Stunning aerial view of Machu Picchu with lush mountains and clouds in the background.

Tudo sobre ir à Machu Picchu: O Destino mais famoso do Peru

Machu Picchu, uma das sete maravilhas do mundo moderno e Patrimônio Mundial da Humanidade, é uma das atrações mais icônicas do Peru. Localizada no topo das montanhas dos Andes, a cerca de 2.430 metros de altura, a cidade foi construída pelos incas no século XV e permaneceu “perdida” até sua redescoberta em 1911. Hoje, ela é considerada um dos sítios arqueológicos mais importantes da América do Sul e atrai milhares de turistas anualmente. Vamos explorar as diferentes formas de chegar até lá e o que esperar dessa experiência única!

Como Chegar a Machu Picchu?

Machu Picchu está localizada na região de Cusco, no sudeste do Peru, no Santuário Histórico de Machu Picchu. Para chegar até o local, você precisará passar por algumas etapas e escolher entre diferentes meios de transporte, cada um oferecendo uma experiência única. Existem várias maneiras de chegar a Machu Picchu, e a escolha vai depender do seu tempo disponível, orçamento e disposição para aventuras!

Trem Perurail para Machu Picchu Pueblo
  1. Trilhas de Cusco
    • Caminho Inca Clássico: Para os aventureiros, o Caminho Inca é uma das opções mais populares. Essa trilha de 4 dias e 3 noites passa por ruínas incas, florestas nubladas e vistas deslumbrantes. Porém, é necessário reservar com meses de antecedência, já que o número de visitantes é limitado. O custo varia entre US$ 600 a US$ 800.
    • Trilha Salkantay: Se você busca uma alternativa mais flexível, a Trilha Salkantay é uma opção com 5 dias de caminhada e paisagens de montanhas nevadas e lagos. O custo é entre US$ 300 a US$ 500, e você não precisa fazer a reserva com antecedência.
    • Trilha Inca Jungle: Para quem quer um mix de aventura com mountain bike, rafting e trekking, a Trilha Inca Jungle é ideal. Ela dura 4 dias e custa entre US$ 200 a US$ 400. A dificuldade é moderada e também oferece a oportunidade de conhecer diversas atividades emocionantes.
  2. Trem de Cusco Para quem prefere um meio de transporte mais confortável e cênico, o trem é a melhor opção. Escolha a opção bimodal, onde os ônibus partem de Cusco (Estação Wanchaq), que fica a cerca de 1h30 de Ollantaytambo de onde saem os trens para o povoado de Machu Picchu. As opções de trem variam, com preços entre US$ 60 a US$ 500, dependendo da classe escolhida (econômica, turística ou luxo). A viagem de Cusco dura cerca de 4 horas e oferece vistas espetaculares.
  3. Táxi de Ollantaytambo + Caminhada pela Hidroelétrica Uma opção mais econômica e menos tradicional é pegar um táxi de Ollantaytambo até a Hidroelétrica e, a partir daí, caminhar por aproximadamente 2 horas até Águas Calientes. Essa caminhada é bem interessante, pois passa por cenários deslumbrantes, e o custo é bem mais baixo, ideal para quem busca uma aventura mais autêntica e acessível.

A Chegada a Águas Calientes

Ao chegar na cidade de Águas Calientes, você estará a apenas 30 minutos de ônibus de Machu Picchu. Você tem duas opções: pode pegar o ônibus, que custa US$ 12 por trecho, ou fazer a caminhada até o topo, que leva cerca de 1h30. Pessoalmente, recomendo subir de ônibus para aproveitar a manhã e a vista, e depois descer a pé, o que é uma experiência única, além de ser mais econômico.

Ficar ou Não em Águas Calientes?

Águas Calientes é a cidade base para quem visita Machu Picchu, mas, sinceramente, não há muito o que fazer por lá além de se preparar para a visita ao sítio arqueológico. O lugar é pequeno e, em geral, os preços de hospedagem e alimentação são mais caros devido à sua localização remota. Se o seu tempo for curto e você preferir economizar, pode optar por não dormir em Águas Calientes. Isso significa que você terá um dia mais longo e cansativo, mas será uma boa opção para quem tem um orçamento mais restrito.

Ingressos para o Machu Picchu

O ingresso para Machu Picchu custa 152 soles para estrangeiros e pode ser adquirido no site oficial (www.machupicchu.gob.pe). O valor do ingresso pode depender de qual rota você quer fazer. Se você quiser explorar mais, pode comprar ingressos adicionais para subir a Montanha Machu Picchu ou a Montanha Huayna Picchu, que custam cerca de 200 soles. As vagas para a Huayna Picchu são limitadas a 400 pessoas por dia, então é essencial reservar com antecedência para garantir seu lugar.

Como eu fui em temporada baixa consegui comprar o ingresso com um mês de antecedência, mas hoje quando escrevo esse post já não há ingressos para os próximos 2 meses da rota clássica. Portanto se programe para comprar em média 2 meses antes.

Em relação aos guias, o ingresso não inclui guia. Você pode contratar um guia na entrada de Machu Picchu por preços que variam entre 20 soles a 60 soles para grupos pequenos, saiba barganhar, porque os guias vão tentar jogar os preços lá em cima e ir baixando até a hora de subir ao Machu Picchu.

Qual rota escolher? (Novas rotas desde 2024)

Antigamente, na época dos Incas, aproximadamente 800 pessoas viviam em Machu Picchu, mas agora cerca de 4 a 5 mil pessoas visitam o sítio arqueológico por dia. Portanto, é necessário criar novas rotas para diminuir a pegada ecológica e o impacto turístico nesse local tão significativo.

A partir de 1º de junho, o Ministério da Cultura do Peru implementa novos circuitos em Machu Picchu! A cidade inca agora oferece 10 rotas, distribuídas em 3 novos circuitos na alta temporada, com o objetivo de melhorar a experiência dos visitantes e preservar a integridade do sítio arqueológico. Apesar de as novas rotas serem uma tentativa de distribuir melhor os turistas, o número de visitantes pode aumentar de 4 mil para 5.600 pessoas por dia.

Aqui estão os detalhes dos três novos circuitos:

Circuito 1: Panorâmico

  • Rota 1-A: Caminhada pela Trilha da Montanha Machu Picchu, com vistas deslumbrantes da cidade e dos Andes.
  • Rota 1-B: Exploração do Terraço Superior, com vistas panorâmicas.
  • Rota 1-C: Visita à Porta Intipunku, com fotos incríveis da cidade e do vale Vilcanota.
  • Rota 1-D: Caminhada até a Ponte Inca, com vistas da floresta nublada e do vale Vilcanota.

Circuito 2: Machu Picchu Clássico – Fotos Clássicas

  • Rota 2-A: Visita à zona agrícola e zona urbana de Machu Picchu, incluindo locais como Qolqas, Llaqta Punku e Roca Sagrada.
  • Rota 2-B: Alternativa ao circuito 2-A, com desvio para o Terraço Inferior e locais emblemáticos como o Templo do Condor e o Templo do Sol.
Foto panoramica Machu Picchu

Circuito 3: Machu Picchu Realeza

  • Rota 3-A: Trilha até o topo da Montanha Huayna Picchu, com vistas panorâmicas incríveis. – mais caros
  • Rota 3-B: Visita aos locais sagrados da realeza inca, como o Templo do Condor.
  • Rota 3-C: Aventura pela Grande Caverna, incluindo o enigmático Templo da Lua.
  • Rota 3-D: Trilha até o topo da Montanha Huchuy Picchu, uma elevação ao lado da Huayna Picchu.

Essas rotas foram desenhadas para equilibrar o número de visitantes e preservar o valor histórico e ecológico de Machu Picchu. Para visitar, é importante comprar ingressos com antecedência, especialmente na alta temporada, e escolher a rota que melhor se encaixe em seus interesses e no tempo disponível.

O que ver em Machu Picchu? Para ajudar a escolher a sua rota

Machu Picchu é um dos maiores mistérios e maravilhas do mundo, dividido entre dois setores: urbano e agrícola. Cada um possui construções impressionantes, com pedras incrivelmente encaixadas, sem o uso de argamassa. O setor urbano é rico em templos e espaços sagrados, como o Templo Principal, com seu altar e pedras polidas, e o Templo das Três Janelas, com suas janelas perfeitas que se abrem para o horizonte. O Templo do Sol, uma construção curva voltada para os solstícios, é uma verdadeira obra de engenharia, com janelas que captam os raios solares no dia 21 de junho, iluminando uma pedra sagrada. A Intihuatana, ou Pedra Sagrada de Machu, no topo, era usada para observar o sol e a passagem do tempo.

Pedra semelhante a montanha desenhada pelos Incas

Além desses templos, há a Tumba Real sob o Templo do Sol, a Praça Sagrada, onde se realizavam cerimônias, e a área das Acllahuasi, as casas das Virgens do Sol. No coração do sítio, o Palácio do Inca destaca-se com cortes de pedras impressionantemente precisos, e a Escadaria das Fontes mostra a avançada engenharia hidráulica dos Incas.

Machu Picchu também se destaca no setor agrícola, com as terrazas, que funcionavam como sistemas de cultivo em diferentes altitudes, protegidos por um engenhoso sistema de drenagem.

Para os aventureiros, há trilhas como a Montanha Machu Picchu, que oferece uma vista panorâmica deslumbrante da cidade sagrada, e a Huayna Picchu, com suas ruínas e paisagens de tirar o fôlego.

Cada canto de Machu Picchu revela segredos que nos conectam com a sabedoria e o mistério dessa civilização ancestral.

Dicas Finais para Aproveitar ao Máximo Sua Visita

  • Quando visitar: A melhor época para visitar Machu Picchu é durante a temporada seca, de abril a outubro. Dizem para evitar os meses de dezembro a março, que correspondem à estação chuvosa. Porém eu fui no final de Fevereiro e foi tranquilo, deu uma choviscada as 13h mas depois parou e estava bem quente. (Se for no estação chuvosa recomendo ir entre 10am-1pm para não pegar tanta neblina da manhã); se for na alta temporada quanto mais cedo menos gente.
  • O que levar: Não se esqueça de levar seu PASSAPORTE (obrigatório para a entrada), protetor solar, chapéu, água e lanches leves. O clima pode mudar rapidamente, então, um casaco impermeável também é essencial.
  • Guia: Embora o guia não esteja incluído no ingresso, se você é apaixonado pela história e cultura do local, vale a pena contratar um para uma experiência mais enriquecedora.

Machu Picchu é, sem dúvida, um dos destinos mais fascinantes do mundo, e com um bom planejamento, você poderá aproveitar ao máximo essa experiência única!

Se você está planejando sua visita, espero que essas dicas ajudem a tornar sua viagem ainda mais inesquecível. Tem mais perguntas ou quer compartilhar sua experiência? Deixe nos comentários!

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